sexta-feira, 12 de março de 2010

FICHA DE OBSERVAÇÃO DO FILME «A VIDA É BELA»


FICHA TÉCNICA:
1. TÍTULO: "A Vida é Bela" (La Vita e Bella)

2. REALIZADOR: Roberto Benigni

3. GÉNERO: Comédia Dramática

4. ACTORES PRINCIPAIS: Roberto Benigni, Nicoletta Braschi, Giorgio Cantarini, Giustino Durano, Sergio Bini Bustric, Marisa Paredes, Horst Buchholz, Amerigo Fontani, Pietro De Silva e Francesco Guzzo.

O FILME:
5. PERSONAGENS PRINCIPAIS DO FILME: Guido Orefice, Dora, Giosué Orefice, Tio de Guido, Ferruccio Papini, Mãe de Dora, Dr. Lessing, Rodolfo, Bartolomeo, Vittorino.

6. TEMPO DA ACÇÃO: Durante a 2ª Guerra Mundial

7. ESPAÇO DA ACÇÃO: Em Itália no ano de 1939

8. TEMÁTICA: 2ª Guerra Mundial

9. RESUMO DO FILME: Na Itália de 1939, Guido Orefice (Roberto Benigni) muda-se para a cidade de Arezzo para aí abrir uma livraria. Fica maravilhado pelo primeira mulher com que se cruza, uma professora chamada Dora (Nicoletta Braschi), com a qual se vai encontrando das formas mais invulgares, primeiro casualmente, depois propositadamente. O regime fascista vai interromper a harmonia que entretanto se instala na vida de Guido, judeu, que é levado com o filho para um campo de concentração. Determinado a poupar o pequeno Giosué (Giorgio Cantarini) ao horror da situação, elabora uma complicada justificação, que vai adaptando à medida das necessidades, e que consiste sumariamente em convencê-lo que se trata tudo de uma brincadeira, e que os soldados Alemães estão apenas a fazer o papel de pessoas que gritam muito e são muito maus.

10. A MINHA OPINIÃO SOBRE O FILME: Eu penso que o filme " A Vida é Bela", retrata de uma forma simples, e por vezes cómica, o modo como o fascismo imperava na europa na altura da 2ª Guerra Mundial, e que levaram a que os judeu fossem presseguidos e maltratados quer nos campos de concentração quer na sociedade em geral.

LÍDERES DA 2ª GUERRA MUNDIAL (EIXO): Hirohito - Japão

Hirohito nasceu a 29 de Abril de 1901 e morreu a 7 de Janeiro de 1989,foi o 124º imperador do Japão. Michinomiya Hirohito nasceu em Tóquio, enquanto jovem, interessou-se por biologia marinha, assunto sobre o qual escreverá livros mais tarde. Em 1921, ainda príncipe, visitou a Europa, fato inédito na monarquia japonesa. Em 1926 tornou-se imperador. Considerado uma divindade viva pelo povo, descendente da deusa solar Amaterasu, a Constituição conferia-lhe poder supremo, sendo ele a figura a quem os militares japoneses deviam obediência absoluta.
Recebeu educação adequada a sua realeza e desde muito jovem mostrou grande interesse pela biologia marinha. Ao regressar de viagem à Europa (1921), foi nomeado príncipe regente quando seu pai, o imperador Taisho, abdicou. Foi coroado imperador (1926) subiu ao trono imperial com poderes nominalmente absolutos, mas na prática, sob o autoritarismo dos militares. Foi assim que declarou guerra aos Estados Unidos após o covarde ataque a Pearl Harbor (1941). Quatro anos depois capitulava, após a explosão das bombas atômicas lançadas sobre as cidades de Hiroxima e Nagasaki, em 6 e 9 de agosto (1945). Derrotado aceitou sem resistência o regime de monarquia constitucional imposto pelos vencedores, apesar da opinião contrária de alguns nacionalistas. A partir de então, partiu para a ruptura com algumas tradições demasiadamente rígidas, e dar exemplos a seus súditos, visando o caminho da recuperação e modernização que levou o país a se tornar uma das grandes potências econômicas mundial.

LÍDERES DA 2ª GUERRA MUNDIAL (EIXO): Benito Mussolini – Itália

Benito Amilcare Andrea Mussolini OSMM OMTEVLM (29 de julho de 1883 - 28 de abril de 1945) foi um político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista e é creditado como sendo uma das figuras-chave na criação do Fascismo.
Tornou-se o Primeiro-Ministro da Itália em 1922 e começou a usar o título Il Duce desde 1925. Após 1936, seu título oficial era "Sua Excelência Benito Mussolini, Chefe de Governo, Duce do Facismo, e Fundador do Império". Mussolini também criou e sustentou a patente militar suprema de Primeiro Marechal do Império, junto com o Rei Vítor Emanuel III da Itália, quem deu-lhe o título, tendo controle supremo sobre as forças armadas da Itália. Mussolini permaneceu no poder até ser substituído em 1943; por um curto período, até a sua morte, ele foi o líder da República Social Italiana.
Mussolini foi um dos fundadores Fascismo Italiano, que incluia elementos do nacionalismo, corporativismo, sindicalismo nacional, expansionismo, progresso social e anti-comunismo, combinado com a censura de subversivos e propaganda do Estado. Nos anos seguintes à criação da ideologia fascista, Mussolini conquistou a admiração de uma grande variedade de figuras políticas.

LÍDERES DA 2ª GUERRA MUNDIAL (EIXO): Adolfo Hitler – Alemanha

Adolf Hitler nasceu em Braunau dia 20 de abril de 1889 e morreu em Berlim dia 30 de abril de 1945. Foi um ditador, cruel e brilhante demagogo, Adolf Hitler foi o responsável pela maior guerra da história. Embora se tenha passado muito tempo desde o dia em que a sua vida e os seus fanáticos sonhos se pereceram sob as ruínas d Berlim, a sua escura sombra ainda se projecta sobre o mundo. Convencido de que a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial fora provocada pelos judeus e pelos comunistas, Hitler retornou da frente de guerra com a ideia de restaurar a glória do Império alemão. Depois de alguns fracassos, fundou o partido nazista e começou a sua vertiginosa escalada em direcção ao poder, apoiado por um movimento de massas que acreditava cegamente nas promessas de esplendor para o Terceiro Reich: a supremacia da raça ariana e a conquista do mundo. Nomeado chanceler da Alemanha, em 1933, em poucos anos Hitler muodu o mapa da Europa. Depois que as suas hábeis manobras diplomática renderam todos os seus frutos, o Fuhrer lançou-se ao ataque pelas armas. Em 1942, os seus exércitos tinham conquistado um vasto império que se estendia desde a França até aos monte Urais. Quando os canhões silenciaram, em 1945, a Alemanha era uma terra devastada e o mundo estava exausto. O delirante sonho de Hitler custara a vida de milhares de soldados ingleses, franceses e até norte-americanos, de 20 milhões de soviéticos e de mais de 6 milhões de judeus.

LÍDERES DA 2ª GUERRA MUNDIAL (ALIADOS): José Estaline – URSS

Nasceu em Gori, na Geórgia, em 1879, e morreu em Moscovo em 1953. Foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.
Antes da Revolução Russa de 1917, Estaline era uma figura menor no interior do partido, mas teve uma ascensão rápida e em Novembro de 1922 tornou-se secretário-geral do Comité Central, um cargo que lhe deu uma base de poder para vir a exercer um regime ditatorial. Após a morte de Lenine, verificada em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética.
Em 1928 iniciou um programa de industrialização intensiva e de colectivização da agricultura, impondo uma violenta reorganização social. Nos anos 30 consolidou a sua posição através de uma política de terror. Como arquitecto do sistema totalitário soviético, destruiu as liberdades individuais e criou uma poderosa estrutura militar e de policiamento. Mandou prender, deportar e executar opositores em massa, ao mesmo tempo que cultivava o culto da personalidade como arma ideológica. A acção persecutória de Estaline estendeu-se mesmo a território estrangeiro, uma vez que ordenou o assassinato de Trotsky, então exilado no México.
Em 1939, assinou com Hitler um pacto de não-agressão. Mas a invasão da União Soviética pelas forças alemãs, em 1941, levou-o a aliar-se ao Reino Unido e aos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Sob a sua direcção, o exército soviético conseguiu fazer recuar os invasores e ocupar terras na Europa Oriental, contribuindo decisivamente para a derrota da Alemanha.
Com a sua esfera de influência alargada à metade oriental da Europa, Estaline foi uma personagem chave do pós-guerra. Dominando países como a República Democrática Alemã, a Checoslováquia e a Roménia, estabeleceu a hegemonia soviética no Bloco de Leste e rivalizou com os Estados Unidos na liderança do mundo.

LÍDERES DA 2ª GUERRA MUNDIAL (ALIADOS): Charles de Gaulle – França

Charles André Joseph Marie de Gaulle nasceu a 22 de Novembro de 1890 em Lille e morreu a 9 de Novembro de 1970 em Colombey-les-Deux-Églises foi um general , político e estadista francês.
Antes da Segunda Guerra Mundial, era conhecido como um grande tático de batalhas de tanques e defensor do uso concentrado das forças blindadas e da aviação. Foi o líder das forças francesas livres durante a Segunda Guerra Mundial e chefe do governo provisório de 1944-1946.
Durante a Segunda Guerra Mundial rivalizou com o general Henri Giraud na liderança das forças militares e resistência francesas. Ao passo que o general Giraud tinha o apoio de Roosevelt e dos Estados Unidos, De Gaulle foi preferido pelos sectores esquerdistas da resistência francesa, que preferiam a postura tão antiamericana quanto possível de De Gaulle, mesmo durante a Segunda Guerra Mundial. No pós-guerra, De Gaulle iria confirmar a sua atitude antiamericana, ao tentar dar à França um ar de potência mundial (por exemplo com a construção da bomba de hidrogênio francesa, que a tornou uma potência atômica). Chamado para formar um governo em 1958, inspirou uma nova constituição e foi o primeiro presidente da Quinta República Francesa, de 1958 a 1969. Sua política ideológica é conhecida como Gaullismo, tendo ainda muita influência na vida política francesa actual.

LÍDERES DA 2ª GUERRA MUNDIAL (ALIADOS): Franklin Delano Roosevelt – E.U.A.

Franklin Delano Roosevelt nasceu a 30 de Janeiro de 1882, em Hyde Park, Nova York e morreu a 12 de Abril de 1945, Warm Springs, Geórgia. Segundo a maioria dos historiadores americanos, o democrata Franklin Delano Roosevelt foi o maior estadista dos Estados Unidos. Ele ajudou os americanos a recuperarem a fé, levando esperança com sua promessa de ação rápida e vigorosa, afirmando em seu discurso de posse: "A única coisa que devemos temer é o medo".
Ao assumir a presidência em 1933, Roosevelt encontrou um país de joelhos. Milhões de pessoas passavam fome, todos os bancos haviam falido, e as perspectivas eram as mais sombrias para a indústria e a agricultura. Esse quadro desolador foi resultado da crise de superprodução e do crack na Bolsa de Nova York, iniciada em 1929. O liberalismo econômico radical, segundo o qual o Estado não deve regular ou intervir na economia, foi o maior responsável pela crise. Os presidentes republicanos que o precederam não previram os riscos deste liberalismo e nem demonstrarm sensibilidade para com os problemas sociais decorrentes da crise.

LÍDERES DA 2ª GUERRA MUNDIAL (ALIADOS): Winston Churchill – Inglaterra

Primeiro ministro britânico, de 1940 a 1945 e de 1951 a 1955, foi quem dirigiu a Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial. Nasceu no Palácio de Blenheim, em Woodstock, no Oxfordshire, em 30 de Novembro de 1874; morreu em Londres em 24 de Janeiro de 1965.Era filho de Lord Randolph Churchill e da sua mulher americana Jennie Jerome. Após ter acabado o curso na Academia Militar de Sandhurst e ter servido como oficial subalterno, de 1895 a 1899, no regimento de Hussardos n.º 4, foi correspondente de guerra em Cuba, na Índia e na África do Sul. Durante a guerra dos Boers, de quem foi prisioneiro, protagonizou uma fuga que o tornou mundialmente conhecido, e de que relatou as peripécias no seu livro De Londres a Ladysmith. Churchill entrou para a política como Conservador, tendo sido eleito deputado em 1900, mas em 1904 rompeu com o Partido devido à política social dos Conservadores.
Aderiu ao Partido Liberal e em 1906, tendo sido eleito deputado, foi convidado para o Governo, ocupando primeiro o cargo de Sub-Secretário de Estado para as Colónias, mais tarde, em 1908, a pasta de Presidente da Junta de Comércio (Board of Trade).Após as eleições de 1910 foi transferido para o Ministério do Interior, e finalmente foi nomeado, em Outubro de 1911, Primeiro Lorde do Almirantado, onde impôs uma política de reforço e modernização da Marinha de Guerra britânica.
Pediu a demissão em plena Primeira Guerra Mundial, devido ao falhanço da expedição britânica aos Dardanelos, na Turquia, de que tinha sido o principal promotor. Alistou-se no exército, e comandou um batalhão do regimento «Royal Scots Fusiliers» na frente ocidental. Regressou ao Parlamento em 1916, regressando a funções governamentais no último ano de guerra, como ministro das munições.
Após o fim da Primeira Guerra Mundial, Churchill foi-se tornando cada vez mais conservador, continuando a participar activamente na política, como Ministro da Guerra (1919-1921) e Ministro das Colónias (1921-1922) em governos liberais. Em 1924 regressou ao Partido Conservador, sendo nomeado Ministro das Finanças (1924-1929) no governo conservador de Stanley Baldwin. Não participou em nenhum governo, de 1929 a 1939, mas continuou a ser eleito para o Parlamento, onde advertiu incessantemente do perigo que Hitler representava para a Paz.
Em 1939 foi nomeado novamente Primeiro Lorde do Almirantado, e em 1940, no dia em que a Alemanha começou a ofensiva a Ocidente, invadindo a Holanda, a Bélgica, o Luxemburgo e a França, foi nomeado Primeiro Ministro. Fez com que o seu país resistisse às derrotas dessa Primavera de 1940, e ao desaparecimento de todos os seus aliados ocidentais, da Noruega à França, e dirigiu-o durante a Batalha de Inglaterra. Finalmente, aliado à União Soviética, desde o primeiro momento da invasão alemã, em Junho de 1941, e com o apoio e depois a participação activa dos Estados Unidos na guerra, acabou por vencer Hitler.
Mesmo antes do fim da guerra, sofreu uma derrota espectacular nas eleições de 1945, sendo o seu governo substituído pelos trabalhistas de Atlee. Voltou ao poder em 1951, sendo primeiro-ministro até 1955, ano em que pediu a demissão, devido a problemas de saúde.
Foi nomeado Prémio Nobel da Literatura em 1953, pelas sua obra mas sobretudo devido aos 6 volumes da sua obra mais famosa: The Second World War.

LÍDERES DA 2ª GUERRA MUNDIAL (ALIADOS): Eisenhower – Comandante dos Aliados

Eisenhower nasceu no Texas. Tendo-se formado na Academia Militar de West Point (1915), ocupou uma série diversificada de cargos antes da Segunda Grande Guerra. Tornou-se comandante-chefe das forças americana e britânica que participaram na invasão do norte de África (Novembro de 1942); comandou a invasão aliada da Sicília (Julho de 1943); e anunciou a rendição da Itália a 8 de Setembro de 1943. Em Dezembro tornou-se comandante da Força Expedicionária Aliada para a invasão da Europa e foi promovido a general do exército (Dezembro de 1944). Depois da guerra serviu como comandante das forças de ocupação americanas na Alemanha, tendo depois voltado para os Estados Unidos para ocupar o cargo de chefe do estado-maior. Foi presidente da universidade de Columbia e vogal dos chefes de estado-maior entre 1949 e 1950. Abandonou o exército em 1952 para se dedicar à campanha para a presidência; foi eleito, e depois reeleito, com uma margem de votos considerável (1956). Apesar de ser um político popular, Eisenhower esteve na presidência durante um período de grandes tensões, quer a nível doméstico quer a nível internacional: por um lado, o movimento de direitos civis encontrava-se em fase de expansão; por outro, a guerra fria dominava a política internacional. Ainda assim, os Estados Unidos experimentaram durante a sua presidência uma época de grande prosperidade e crescimento económico.

REGIMES TOTALITÁRIOS: José Estaline – URSS

Nasceu em Gori, na Geórgia, em 1879, e morreu em Moscovo em 1953. Foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.
Antes da Revolução Russa de 1917, Estaline era uma figura menor no interior do partido, mas teve uma ascensão rápida e em Novembro de 1922 tornou-se secretário-geral do Comité Central, um cargo que lhe deu uma base de poder para vir a exercer um regime ditatorial. Após a morte de Lenine, verificada em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética.
Em 1928 iniciou um programa de industrialização intensiva e de colectivização da agricultura, impondo uma violenta reorganização social. Nos anos 30 consolidou a sua posição através de uma política de terror. Como arquitecto do sistema totalitário soviético, destruiu as liberdades individuais e criou uma poderosa estrutura militar e de policiamento. Mandou prender, deportar e executar opositores em massa, ao mesmo tempo que cultivava o culto da personalidade como arma ideológica. A acção persecutória de Estaline estendeu-se mesmo a território estrangeiro, uma vez que ordenou o assassinato de Trotsky, então exilado no México.
Em 1939, assinou com Hitler um pacto de não-agressão. Mas a invasão da União Soviética pelas forças alemãs, em 1941, levou-o a aliar-se ao Reino Unido e aos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Sob a sua direcção, o exército soviético conseguiu fazer recuar os invasores e ocupar terras na Europa Oriental, contribuindo decisivamente para a derrota da Alemanha.
Com a sua esfera de influência alargada à metade oriental da Europa, Estaline foi uma personagem chave do pós-guerra. Dominando países como a República Democrática Alemã, a Checoslováquia e a Roménia, estabeleceu a hegemonia soviética no Bloco de Leste e rivalizou com os Estados Unidos na liderança do mundo.

REGIMES TOTALITÁRIOS: António Salazar – Portugal

António de Oliveira Salazar nasceu em Vimieiro(Santa Comba Dão) dia 28 de Abril de 1889 e morreu em Lisboa dia 27 de Julho de 1970.Estudou na Faculdade de Direito de Coimbra, onde, em 1917, iniciou a carreira de professor universitário. Em 1921 foi eleito deputado pelo Centro Católico. Depois de apenas um dia no Parlamento, renunciou ao mandato. Em conferências e na imprensa, advogou uma renovação de objetivos e de processos de governo. Após a revolução de 28 de maio de 1926, acabou por aceitar, em 1928, a pasta das Finanças, depois de os militares terem concordado com as suas condições de o ministro das Finanças ser o único a poder autorizar despesas. Em maio de 1928, publicou a reforma orçamental: o ano econômico de 1928-1929 registrou saldo positivo, o que veio a contribuir para seu prestígio junto à ditadura militar. Em apenas dois anos de administração, tornou-se o homem-chave do regime. Em 1932, chegou a presidente do Conselho, cargo em que se manteria até o derrame cerebral que encerrou sua atividade pública, em 1968. Em 1933, fez aprovar em plebiscito uma nova Constituição que consagrava o Estado autoritário e corporativo, com a recusa da luta de classes, do individualismo liberal, do socialismo e do parlamentarismo.Por outro lado, em relação ao império ultramarino, adotou o princípio da unidade territorial pluricontinental, que o levaria a recusar qualquer solução de tipo federativo ou de caráter evolutivo. Depois do surto de descolonização dos anos de 1960, quando deixou de contar com a solidariedade internacional, já em plena guerra, sustentou o princípio da inegociabilidade política com os movimentos de luta armada que se desenvolveram sobretudo em Angola, Moçambique e na Guiné.

REGIMES TOTALITÁRIOS: Francisco Franco – Espanha

Conservador ferrenho, Francisco Franco não era nem um pouco simpático. Até seu aliado, o nazista Adolf Hitler, disse uma vez que um encontro com ele era mais desagradável do que ter quatro ou cinco dentes arrancados. Oficial de infantaria, Franco se destacou em campanhas na África, onde se destacou pela frieza em combate. Em 1923, no Marrocos, com o posto de tenente-coronel, assumiu o comando da Legião. E, aos 34 anos, foi promovido a general de brigada. Entre 1928 e 1931, dirigiu a Academia Militar de Saragoça. Com a criação da República Espanhola, em 1931, foi afastado de cargos de responsabilidade. Mas, em 1933, a eleição de um governo de direita o recolocou em altos cargos do exército. Foi o mentor da brutal repressão à Revolução das Astúrias (1934) com tropas da Legião e, no ano seguinte, foi nomeado chefe do Estado-Maior Central. Em 1936, o governo da Frente Popular o enviou para as Ilhas Canárias. Nas eleições desse ano na Espanha, os partidos de esquerda que formavam a Frente Popular saíram vitoriosos. Opositores de direita, com articulação e liderança de Franco, executaram um golpe de Estado, com apoio de diversas regiões do país. A maioria das grandes cidades e regiões industriais, por sua vez, permaneceu fiel ao governo republicano de esquerda. Com o país dividido, iniciou-se a Guerra Civil Espanhola. Os golpistas passaram a receber ajuda da Itália fascista e da Alemanha nazista que, assim, transformaram a Espanha num local de teste para seus novos armamentos. O início da participação nazista na Guerra Civil Espanhola ocorreu em Guernica, capital da província basca, uma pequena cidade considerada símbolo da liberdade desse povo.

REGIMES TOTALITÁRIOS: Adolfo Hitler – Alemanha

Adolf Hitler nasceu em Braunau dia 20 de abril de 1889 e morreu em Berlim dia 30 de abril de 1945. Foi um ditador, cruel e brilhante demagogo, Adolf Hitler foi o responsável pela maior guerra da história. Embora se tenha passado muito tempo desde o dia em que a sua vida e os seus fanáticos sonhos se pereceram sob as ruínas d Berlim, a sua escura sombra ainda se projecta sobre o mundo. Convencido de que a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial fora provocada pelos judeus e pelos comunistas, Hitler retornou da frente de guerra com a ideia de restaurar a glória do Império alemão. Depois de alguns fracassos, fundou o partido nazista e começou a sua vertiginosa escalada em direcção ao poder, apoiado por um movimento de massas que acreditava cegamente nas promessas de esplendor para o Terceiro Reich: a supremacia da raça ariana e a conquista do mundo. Nomeado chanceler da Alemanha, em 1933, em poucos anos Hitler muodu o mapa da Europa. Depois que as suas hábeis manobras diplomática renderam todos os seus frutos, o Fuhrer lançou-se ao ataque pelas armas. Em 1942, os seus exércitos tinham conquistado um vasto império que se estendia desde a França até aos monte Urais. Quando os canhões silenciaram, em 1945, a Alemanha era uma terra devastada e o mundo estava exausto. O delirante sonho de Hitler custara a vida de milhares de soldados ingleses, franceses e até norte-americanos, de 20 milhões de soviéticos e de mais de 6 milhões de judeus.

REGIMES TOTALITÁRIOS: Benito Mussolini – Itália

Benito Amilcare Andrea Mussolini OSMM OMTEVLM (29 de julho de 1883 - 28 de abril de 1945) foi um político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista e é creditado como sendo uma das figuras-chave na criação do Fascismo.
Tornou-se o Primeiro-Ministro da Itália em 1922 e começou a usar o título Il Duce desde 1925. Após 1936, seu título oficial era "Sua Excelência Benito Mussolini, Chefe de Governo, Duce do Facismo, e Fundador do Império". Mussolini também criou e sustentou a patente militar suprema de Primeiro Marechal do Império, junto com o Rei Vítor Emanuel III da Itália, quem deu-lhe o título, tendo controle supremo sobre as forças armadas da Itália. Mussolini permaneceu no poder até ser substituído em 1943; por um curto período, até a sua morte, ele foi o líder da República Social Italiana.
Mussolini foi um dos fundadores Fascismo Italiano, que incluia elementos do nacionalismo, corporativismo, sindicalismo nacional, expansionismo, progresso social e anti-comunismo, combinado com a censura de subversivos e propaganda do Estado. Nos anos seguintes à criação da ideologia fascista, Mussolini conquistou a admiração de uma grande variedade de figuras políticas.